Sobre | PermitaSer

Conheça a
PermitaSer

Construindo juntos um futuro livre da violência doméstica contra a mulher

A PermitaSer foi criada para combater a violência doméstica contra as mulheres, focando principalmente na prevenção. Isso porque apesar das medidas repressivas serem importantes para punir os agressores, os casos de violência doméstica continuam aumentando ano após ano.

Nossos trabalhos são direcionados tanto para o poder público, o terceiro setor, quanto para empresas privadas. Só com a participação de todos esses setores é que vamos conseguir resultados realmente significativos e duradouros no combate à violência doméstica.

Prevenção significa conscientização, e isso precisa ser feito através de um debate corajoso e constante sobre o tema. Também envolve capacitação em inteligência emocional, pra ajudar as pessoas a lidarem melhor com suas emoções e, assim, evitarem comportamentos que possam levar à violência.

Nossa missão se realiza através de palestras, workshops e treinamentos, além de propostas legislativas e mudanças nas políticas internas das empresas. Acreditamos que a verdadeira mudança só acontece quando as pessoas têm apoio e as ferramentas necessárias.

A PermitaSer também apoia os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente os ODS 5, 10 e 16, que falam sobre igualdade de gênero, redução das desigualdades e efetivação da paz e da justiça. Com nossas ações, queremos construir uma sociedade mais justa, inclusiva e segura para todas as mulheres.

Palestrante
e facilitadora

Julia Maurmo

Palestrante e facilitadora de workshops e capacitações para a PermitaSer

Mestre e Doutora em Direito Constitucional pela PUC-SP. É professora de Direito e Processo Penal nos programas de graduação e pós-graduação da UFRRJ, onde coordena o Núcleo de Extensão e o Grupo de Estudos de Prevenção à Violência Doméstica na UFRRJ, além de atuar em grupo reflexivo para autores de violência doméstica do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. É palestrante e facilitadora de workshops voltados à conscientização e à prevenção da violência doméstica contra a mulher.

"Passei dez anos em relacionamentos abusivos. O que mudava de um para o outro era só o nível da abusividade, mas ela estava sempre ali, de um jeito ou de outro."

"Como algo muda, a gente fica com a impressão de que está 'melhorando', mas a verdade é que a essência do problema continua a mesma.

Eu só interrompi o ciclo da abusividade quando entendi que primeiro era preciso reconhecer a abusividade, tanto no outro quanto em mim mesma. Sem esse reconhecimento, não tem como quebrar o padrão. Então nos últimos anos passei a desenvolver mecanismos para identificar esses padrões e ajudar outras pessoas a fazerem o mesmo. Porque, apesar de nem todo relacionamento abusivo terminar em violência doméstica, toda violência doméstica acontece em um relacionamento abusivo. Reconhecer os sinais e os padrões da abusividade são o primeiro passo para evitar que isso aconteça. E nem todo mundo consegue fazer isso sem ajuda."